Relacionamentos e Apego - Brunete Gildin: quando o assunto é apego no relacionamento a Psicologia Gestalt pode ajudar muito, veja!

Relacionamentos e Apego

Relacionamentos e Apego: Como Reconhecer Padrões Tóxicos em Amizades e Namoros


por Psicóloga Gestaltista Brunete Gildin

Antes de tudo, Relacionamentos e Apego: Como Reconhecer Padrões Tóxicos em Amizades e Namoros tornou-se um dos assuntos mais buscados nas redes sociais e nos consultórios, especialmente porque o público deseja entender a origem dos comportamentos que repetem sem perceber.

Além disso, a teoria do apego ganhou força justamente por explicar como aprendemos, desde cedo, a amar, pedir afeto e lidar com rejeição. Consequentemente, compreender esses padrões se torna um passo poderoso para quebrar ciclos tóxicos.

Ademais, a Psicóloga Gestaltista Brunete Gildin destaca que, embora categorizar ajude, o mais importante é transformar a consciência em ação no presente — princípio central da Gestalt-Terapia.

1. Teoria do Apego: Entendendo Suas Bases

1.1 Apego Seguro

Primeiramente, pessoas com apego seguro tendem a se sentir confortáveis com intimidade e autonomia. Portanto, conseguem estabelecer relações mais estáveis e menos reativas. Além disso, expressam necessidades com clareza.

1.2 Apego Ansioso

Por outro lado, indivíduos ansiosos temem o abandono. Assim, podem interpretar silêncio como rejeição, mensagem visualizada como desamor e pequenas oscilações como ameaças. Adicionalmente, tendem a hiper interpretar sinais.

1.3 Apego Evitativo

Ao contrário do ansioso, o evitativo teme a intimidade. Por isso, mantém distância emocional, evita vulnerabilidade e prioriza independência acima de tudo. Ainda assim, pode desejar conexão, mas teme perder autonomia.

1.4 Apego Desorganizado

Finalmente, o apego desorganizado mistura medo, aproximação e repulsa. Desse modo, a pessoa busca contato, mas entra em pânico quando o recebe. Além disso, esse comportamento costuma surgir em ambientes onde amor veio misturado com medo.

2. Como os Estilos de Apego Moldam Relações Adultas

Primeiramente, reconhecer seu estilo ajuda a entender por que você se conecta com certas pessoas e repete certos padrões. Além disso, o apego influencia a maneira como lidamos com conflitos, necessidades, limites e intimidade.

Ademais, relacionamentos tóxicos ficam mais difíceis de perceber quando seu estilo de apego alimenta a dinâmica. Por exemplo:

  • Pessoas ansiosas atraem manipuladores porque tendem a tentar “consertar” o outro.
  • Pessoas evitativas mantêm relações desgastantes porque não conseguem terminar com clareza.
  • Pessoas desorganizadas oscilam entre fuga e entrega, criando relações caóticas.

Consequentemente, ter consciência disso é o primeiro passo para interromper ciclos.

3. Como Reconhecer Padrões Tóxicos em Amizades e Namoros

3.1 Gaslighting: A Manipulação Invisível

Primeiramente, gaslighting é quando alguém distorce sua percepção da realidade. Além disso, ele aparece em frases como:

  • “Você está exagerando.”
  • “Isso nunca aconteceu.”
  • “Você é muito sensível.”
  • “Todo mundo acha isso de você.”

Ademais, uma reportagem do G1 explica como o gaslighting tornou-se um dos métodos de manipulação emocional mais discutidos atualmente, trazendo exemplos sobre sinais de alerta em relacionamentos abusivos:
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2023/02/12/gaslighting-entenda.ghtml

Consequentemente, quando alguém invalida suas emoções de forma constante, seu senso de realidade começa a se fragmentar.

3.2 Controle Afetivo Sutil

Além disso, existem manipulações que não parecem manipulação. Por exemplo:

  • elogios seguidos de críticas destrutivas;
  • mudanças de humor usadas como punição;
  • silêncio prolongado para gerar culpa;
  • aproximação intensa seguida de sumiço estratégico.

Ademais, o UOL Notícias publicou matéria sobre comportamentos abusivos subjetivos, mostrando como a manipulação emocional pode ocorrer sem violência explícita:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas/2023/06/18/manipulacao-emocional-relacionamentos.htm

Consequentemente, é comum que vítimas sintam confusão antes de reconhecer abuso.

3.3 Dinâmicas de Poder e Dependência

Por outro lado, relacionamentos tóxicos nem sempre envolvem agressões. Às vezes, envolvem disputas de poder. Por exemplo:

  • Um amigo que só procura quando precisa.
  • Um parceiro que controla suas escolhas.
  • Uma pessoa que usa vulnerabilidades contra você.

Além disso, o Estadão apresentou uma análise sobre como dinâmicas tóxicas se desenvolvem em vínculos afetivos e familiares, destacando sinais comportamentais frequentes:
https://www.estadao.com.br/saude/comportamento/dinamicas-toxicas-relacionamentos/

Consequentemente, nomear esses padrões é essencial para interrompê-los.

4. Como Identificar um Ciclo de Toxicidade

4.1 O Começo Idealizado

Primeiramente, ciclos tóxicos começam com idealização. Além disso, a pessoa pode demonstrar interesse excessivo, mensagens constantes, elogios profundos e declarações rápidas. Entretanto, essa fase desaparece quando o controle se instala.

4.2 A Fase de Ambiguidade

Posteriormente, surgem comportamentos contraditórios: aproximação intensa seguida de frieza. Além disso, essa oscilação cria dependência emocional, porque você passa a buscar a validação que recebeu no início.

4.3 A Fase de Culpa

Finalmente, quando você questiona atitudes, o manipulador inverte posições. Assim, você passa a se sentir culpado, exagerado ou inadequado. Ademais, a sensação de confusão emocional é forte.

Consequentemente, você permanece no ciclo tentando recuperar a fase idealizada.

5. Como Sair de Padrões Tóxicos

5.1 Nomeie o Que Está Acontecendo

Primeiramente, dar nome ao abuso rompe a neblina emocional. Além disso, você recupera clareza e percebe que não é “drama”.

5.2 Estabeleça Limites Concretos

Posteriormente, limites claros protegem sua integridade. Por exemplo:

  • “Não aceito ser tratado(a) com ironia.”
  • “Preciso de clareza nas conversas.”
  • “Não tolero manipulação.”

Além disso, limites saudáveis não são imposições, mas escolhas de cuidado.

5.3 Observe Suas Necessidades

Por outro lado, você precisa se perguntar:
“Por que aceito migalhas emocionais?”
“Quais necessidades emocionais busco aqui?”

Além disso, reconhecer o próprio papel não significa culpa, mas autonomia.

6. Como a Gestalt-Terapia Ajuda a Romper Ciclos de Apego e Relações Tóxicas

A Força do Aqui-e-Agora

Primeiramente, a Gestalt-Terapia — abordagem da Psicóloga Gestaltista Brunete Gildin — trabalha com foco no momento presente. Assim, a terapia ajuda a pessoa a perceber como ela vive o padrão tóxico agora, no corpo, na emoção e no comportamento. Ademais, quando o padrão é observado no presente, ele se torna transformável.

Consciência Corporal e Emocional

Além disso, a Gestalt utiliza técnicas que ampliam a consciência corporal. Consequentemente, o paciente começa a perceber sinais internos de desconforto que antes ignorava, como tensão, aperto no peito, dificuldade de respirar ou culpa constante. Portanto, identificar essas sensações cria um radar interno contra relacionamentos abusivos.

Reconstrução de Fronteiras Saudáveis

Posteriormente, a Gestalt trabalha o conceito de fronteiras de contato, que são os limites psicológicos que separam “eu” do “outro”. Assim, a Psicóloga Gestaltista Brunete Gildin auxilia o paciente a reconhecer quando suas fronteiras são invadidas, enfraquecidas ou rígidas demais. Ademais, a terapia fortalece a capacidade de dizer “não”, de se posicionar e de reconhecer suas próprias necessidades sem medo.

7. Considerações Finais

Primeiramente, entender estilos de apego e padrões tóxicos é essencial — mas não suficiente. Além disso, a mudança real ocorre quando transformamos a consciência em ação. Por fim, com o suporte adequado, você pode construir relações mais seguras, presentes e nutritivas.

Ademais, a Psicóloga Gestaltista Brunete Gildin reforça que relacionamentos saudáveis começam com o vínculo mais importante: o vínculo consigo mesmo.

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