Preciso de ajuda emocional, mas não sei por onde começar
Primeiramente, se você chegou até aqui, saiba que não está sozinho. Frequentemente ouvimos pessoas dizerem: “Preciso de ajuda emocional, mas não sei por onde começar”.
E de fato, dar o primeiro passo pode parecer difícil — ne-felizmente o desconforto emocional cresce silencioso, e muitas vezes encontramos resistência interna, dúvidas, medos ou até mesmo envergonhamento para buscar apoio.
Ainda assim, iniciar esse caminho pode trazer alívio, clareza e recuperação de sentido.
Neste texto, a psicóloga Brunette Gildin convida você a explorar esse “por onde começar” com delicadeza, clareza e acolhimento.
Por que pedir ajuda pode parecer tão difícil?
Antes de pensar em como pedir ajuda, convém compreender por que esse pedido se torna tão carregado.
A culpa e o julgamento
Em primeiro lugar, muitas pessoas sentem que pedir ajuda emocional é admitir fraqueza ou falha pessoal. Entretanto, o sofrimento emocional não é fraqueza, é sinal de vida pedindo atenção. Ainda assim, o medo de “ser julgado” ou “estar errado” bloqueia a ação.
A falta de clareza sobre o que está errado
Além disso, frequentemente se vive um mal-estar difuso: “eu me sinto mal”, “não sei mais lidar”, “algo está pesado”. E então: “preciso de ajuda emocional, mas não sei por onde começar”, porque não está claro o que exato está em jogo — ansiedade, tristeza, esgotamento, vazio, irritação, isolamento. Essa falta de clareza gera paralisia.
A cultura de “dar conta sozinho”
Finalmente, existe uma forte cultura que exige que “a gente dê conta sozinho”, que “tem que resolver”, que “é fraqueza procurar”. Isso impede que o primeiro passo seja dado. De fato, recentemente uma matéria mostrou que, no Brasil, 45% das mulheres reportaram problemas de saúde mental no pós-pandemia, e 76% disseram estar buscando priorizar o bem-estar mental. Agência Brasil
Entendendo que “ajuda emocional” é mais do que parece
Quando falamos em “ajuda emocional”, muitas pessoas pensam unicamente em terapia “quando o caos está instalado”. Mas ajuda emocional pode e deve ocorrer bem antes.
O que se enquadra como ‘ajuda emocional’?
- Escutar-se: reconhecer que algo está mudando, que há desconforto.
- Falar com alguém de confiança: pode ser amigo, familiar, mentor; o ato de verbalizar já alivia.
- Cuidar das bases: sono, alimentação, exercícios, conexão social — porque o corpo e a rede social sustentam o emocional.
- Prevenir: o acesso antecipado evita que o sofrimento se torne crônico ou incapacitante. De fato, um estudo brasileiro aponta que no caso de professores da rede pública, há níveis elevados de ansiedade e depressão, indicando a urgência de intervenção precoce. Pepsic+2 Agencia Brasil+2
Quando a ajuda se torna urgente
Se você perceber sintomas como pensamentos de auto-prejuízo, isolamento extremo, perda de sentido, ideia de “não quero mais”… aí sim, a ajuda profissional urgente é necessária. E lembre-se: pedir ajuda não é sinal de fraqueza, é sinal de coragem.
Como dar o primeiro passo: “por onde começar?”
Agora que você compreende o que está em jogo, vamos ver como começar. A seguir, cinco etapas práticas sugeridas pela psicóloga Brunete Gildin.
1. Reconhecer o desconforto
Primeiro passo: diga para si mesmo — “algo em mim pede atenção”. Por exemplo:
“Ultimamente me sinto cansado(a) sem motivo aparente.”
“Estou irritado(a), ansioso(a), triste e não sei por que.”
“Perdi o interesse pelas coisas que gostava.”
Esse reconhecimento já abre espaço para o movimento.
2. Escrever ou falar sobre
Em seguida, registre o que sente — pode ser um diário, um áudio, uma mensagem para alguém de confiança. Palavras iniciais ajudam a tornar o sofrimento visível. Pergunte-se:
- Quando começou?
- O que piora ou melhora?
- O que sinto no corpo quando isso aparece?
Esse exercício traz clareza.
3. Escolher um canal de apoio
Depois: decida com quem você vai falar. Pode ser:
- Um amigo ou familiar que ouve sem julgar.
- Um profissional: psicólogo, psicoterapeuta, psiquiatra.
- Uma linha de apoio ou grupo de apoio.
Importante: não espere “estar em crise” para buscar, porque a ajuda precoce faz diferença. Por exemplo, no Brasil os afastamentos por problemas de saúde mental dobraram em dez anos. Agência Brasil
4. Agendar e comprometer-se
Marque a consulta, define horário com o amigo ou inscreva-se numa linha de apoio. O compromisso externo ajuda a vencer a procrastinação. Lembre-se: a psicóloga Brunete Gildin recomenda tratar o agendamento como “um encontro comigo mesmo(a)”.
5. Persistir e revisitar
Finalmente: persistir. A ajuda emocional muitas vezes exige continuidade. Verifique o que mudou, o que permanece, revise ouvindo-se. A chave: paciência e gentileza consigo.
Barreiras comuns e como enfrentá-las
A seguir, veja os obstáculos que muitas pessoas encontram — e como você pode enfrentá-los com apoio da psicóloga Brunete Gildin.
Medo do que vai surgir
Muitas pessoas têm medo de entrar no “caixa preta” emocional e encontrarem “algo pior”. Entretanto, ao contrário, abrir esse espaço sob apoio profissional reduz o impacto e permite um caminho mais seguro.
Crença de que “isso vai passar sozinho”
É comum esperar que o tempo resolva tudo. Contudo, estudos mostram que intervenção precoce reduz sofrimento prolongado e custos. Jornal Brasileiro de Psiquiatria Portanto, agir cedo é sábio.
Falta de tempo ou recursos
Você pode pensar: “não tenho tempo/dinheiro”. A psicóloga Brunete Gildin ressalta: existem psicólogos que atendem online, valores acessíveis, grupos de apoio. O investimento em saúde emocional é, na verdade, investimento em qualidade de vida.
Estigma
Ainda há vergonha em buscar ajuda. Mas quando vimos pessoas públicas que assumem suas vulnerabilidades — por exemplo, o treinador Tite pausa a carreira por saúde mental. AP News — percebemos que a vulnerabilidade humana é universal, e a coragem está em olhar para isso.
Por que escolher a abordagem da Terapia Gestalt?
Se você está considerando trabalho terapêutico e contempla a psicóloga Brunete Gildin como profissional, eis alguns aspectos desta abordagem que podem ajudar.
1. Porque a Gestalt é radicalmente focada no presente
A Gestalt não fica presa só no “por que isso aconteceu lá atrás?”. Ela até considera o passado, claro, mas o coração dela é: o que está acontecendo AGORA com você?
Isso deixa o processo mais vivo, mais honesto e menos engessado. É tipo quando você tá conversando com alguém que realmente te ouve — e não só junta pistas pra montar uma teoria.
2. Porque ela aposta no encontro autêntico
A relação terapeuta–cliente é vista como uma troca real. Nada de terapeuta distante, neutro, robotizado.
A Gestalt acredita que mudanças profundas nascem do encontro genuíno: presença, contato, abertura.
E isso cria um clima muito humano. Quase uma experiência reparadora por si só.
3. Porque ela trabalha com awareness
(Aquela consciência viva do que você sente, pensa e faz.)
É um treino de presença — e não no sentido “zen motivacional”, mas psicológico mesmo: perceber microtensões, emoções interrompidas, padrões corporais, pensamentos automáticos, necessidades não expressas.
E quando a pessoa ganha awareness… cara, ela começa a ter escolhas.
E quando ela tem escolhas… ela começa a mudar.
4. Porque ela entende as “situações inacabadas”
Sabe aquelas coisas que você acha que já superou, mas elas continuam te mordendo pelas beiradas?
A Gestalt chama de Gestalten abertas — situações que não se fecharam emocionalmente.
E ela ajuda você a entrar em contato com isso de um jeito vivo, experiencial, profundo, sem intelectualização fria.
5. Porque é uma abordagem extremamente criativa
Fenomenologia + experimentos + corpo + diálogo + metáforas + arte + emoção + ajuste criativo…
É uma caixa de ferramentas que parece um estúdio de criação.
Pra muita gente (ainda mais quem é de Arte, como você), isso encaixa como luva.
6. Porque ela aposta na responsabilidade pessoal
Mas responsabilidade aqui não é culpa ou autocobrança — é potência:
“O que EU posso criar com o que EU sinto, percebo e quero agora?”
A pessoa sai do papel de vítima da vida e começa a se apropriar das escolhas dela.
7. Porque ela vê o ser humano como um todo integrado
Nada de separar mente–corpo–emoção–ambiente.
A Gestalt trabalha o organismo em contato com o mundo, como um sistema vivo.
Por isso que muitas intervenções passam pelo corpo, pela respiração, pelo movimento, pela percepção sensorial.
8. Porque funciona muito bem pra questões contemporâneas
Ansiedade, burnout, crises emocionais, relações, autoestima, culpa, autoexigência…
Essas coisas têm muito a ver com bloqueios de contato e interrupções de necessidades — temas que a Gestalt domina lindamente.
✨ Em resumo?
A psicologia Gestalt é pra quem quer uma terapia:
-
humana
-
presente
-
criativa
-
profunda
-
experiencial
-
que valoriza o contato real
-
que respeita o ritmo da pessoa
-
e que promove autonomia de um jeito leve e potente
Como reconhecer melhorias e resultados
Após iniciar, como saber se está avançando? A psicóloga Brunete Gildin sugere observar alguns sinais:
- Você consegue identificar com mais clareza o que sente e por que sente.
- A intensidade ou duração dos sintomas reduz gradualmente.
- Você volta a sentir interesse ou leveza em alguns momentos.
- Consegue estabelecer limites pessoais ou expressar vulnerabilidade.
- A relação consigo mesmo e com os outros melhora — mais aceitação, menos culpa.
Esses sinais nem sempre são lineares — há altos e baixos — mas são indicadores de progresso.
Resumo: “Preciso de ajuda emocional, mas não sei por onde começar”
Então, recapitulando de forma simples:
- Reconheça que algo precisa de atenção.
- Escreva ou fale sobre o que sente.
- Escolha um canal de apoio.
- Agende e comprometa-se com esse passo.
- Persista e revise o que muda.
- Enfrente medos, estigmas e crenças limitantes.
- Se escolher terapia, percebe nela uma oportunidade de crescimento, não apenas remediação.
Mensagem final
Por fim, se você está nesse lugar de pergunta — “preciso de ajuda emocional, mas não sei por onde começar” — então este já é o começo. O simples fato de você estar buscando ler, refletir, entender mostra que você está se movimentando. E isso por si só merece reconhecimento.
A psicóloga Brunete Gildin convida você a dar esse passo com gentileza, sem pressa, com curiosidade e compaixão por si mesmo(a). Se quiser, estou à disposição para orientá-lo(a) com mais foco, como “como escolher terapeuta”, “quanto tempo dura”, “quanto custa”, “terapia online ou presencial”.
“Preciso de ajuda emocional, mas não sei por onde começar” — A visão da Gestalt Terapia
Sentir que algo dentro de você está pedindo socorro, mas não saber por onde começar, é muito mais comum do que parece. Às vezes é um incômodo vago, um aperto no peito, uma sensação de que a vida ficou “pesada demais”. E a parte mais difícil nem sempre é lidar com a dor, mas sim dar o primeiro passo. A Gestalt Terapia traz uma perspectiva muito humana sobre isso.
1. O primeiro passo é reconhecer o que está pedindo atenção
Na Gestalt, a gente diz que contato começa pela percepção. Ou seja: antes de qualquer ação, é preciso se dar conta. Não é à toa que muitas pessoas só percebem que precisam de ajuda quando o corpo ou as emoções começam a “gritar”.
Esse reconhecimento não é falha — é maturidade. É o momento em que a figura (a necessidade emocional) finalmente se destaca do fundo (a vida corrida, as responsabilidades, a tentativa de dar conta de tudo).
2. A dúvida sobre pedir ajuda também faz parte do processo
Muita gente trava na pergunta: “Será que é tão sério assim?”
Na Gestalt, isso não é visto como resistência, e sim como parte do ciclo de contato. A pessoa está experimentando, tateando internamente. Ainda não está claro o suficiente. Esse “entre” também é importante.
3. Você não precisa ter tudo claro para começar terapia
Em abordagem gestáltica, você pode chegar exatamente assim: confuso, sem roteiro, sem objetivo pronto.
A tarefa da terapia é ampliar a awareness, organizar o campo e ajudar o cliente a perceber o que está vivo e pedindo cuidado agora.
Não é preciso saber o que dizer — o processo se constrói no encontro.
4. A Gestalt olha para o aqui-e-agora, mesmo quando sua dor veio do passado
“Não sei por onde começar” geralmente é o reflexo de estar desconectado de alguma parte de si.
O set terapêutico ajuda a pessoa a:
- perceber as emoções que estão presentes agora,
- nomear sensações corporais,
- entender como vem se relacionando consigo e com o mundo,
- identificar padrões que drenam energia e bloqueiam escolhas.
É como acender uma luz em um cômodo que você evitava entrar.
5. O começo é simples: observar-se
Na visão gestáltica, qualquer pessoa pode iniciar o processo fazendo pequenas perguntas a si mesma:
- O que agora está mais difícil para mim?
- O que estou sentindo no corpo enquanto penso nisso?
- O que tenho evitado olhar?
- Do que tenho sentido falta?
Essas micro-percepções já são atos terapêuticos.
6. Buscar um profissional é um ato de responsabilidade consigo
A Gestalt vê o terapeuta como alguém que caminha junto, oferecendo presença, devolutivas reais e um espaço seguro para experimentação. Não é alguém que dá respostas prontas, mas alguém que te ajuda a encontrar as suas — no ritmo do seu corpo e do seu processo.
7. No fundo, você já começou
O simples fato de pensar: “Acho que preciso de ajuda” já é o começo do ciclo de contato. A partir daqui, tudo pode se reorganizar.
Lembre-se: você merece cuidado — e pedir ajuda é um ato de amor por você mesmo(a).
Com acolhimento e respeito,
Brunete Gildin
Psicóloga Clínica Online Brunete Gildin – Contatos
WhatsApp: (11) 9 8477-6964
E-mail: agendamento@brunete.com.br
Horários: Seg-Qui: 10:00 – 21:00. Sex: 12:00 – 16:00