O Efeito do Scroll Infinito na Ansiedade - Brunete Gildin: entenda o que é este fenômeno e como a gestalt terapia pode te ajudar!

O Efeito do Scroll Infinito na Ansiedade

O Efeito do Scroll Infinito na Ansiedade — O Efeito FOMO



Antes de mais nada, entenda que o uso recorrente do scroll infinito nas redes sociais e plataformas digitais mudou radicalmente a nossa experiência com o tempo, a atenção e a percepção de valor social. 

Além disso, o fenômeno conhecido como FOMO — Fear of Missing Out, ou “medo de ficar de fora” — amplifica significativamente os impactos emocionais desse hábito digital. 

Portanto, a psicóloga Brunete Gildin propõe uma reflexão profunda sobre como essas dinâmicas afetam a nossa saúde mental, convidando leitores a observarem os próprios padrões de consumo de conteúdo.

O que é “scroll infinito” e por que ele atrai

Antes de tudo, o scroll infinito refere-se à funcionalidade das redes sociais e de muitos sites que carregam conteúdo continuamente à medida que rolamos a tela — sem pausas, sem pontos de parada claros. Além disso, essa dinâmica cria a sensação de que sempre haverá “algo novo logo ali”, estimulando uma busca contínua por novidades. Contudo, o desenho dessa interface não é acidental: trata-se de uma arquitetura psicológica criada para manter o usuário engajado o máximo de tempo possível. 

Consequentemente, o scroll infinito assume o papel de uma espécie de “vício digital”, moldando comportamentos automáticos e impulsivos.

Além disso, quando rolamos sem objetivo definido, o cérebro passa a reagir de maneira parecida ao que acontece em jogos de azar: há uma expectativa constante de recompensa, mesmo que a busca seja vaga e indefinida. 

Logo, esse mecanismo explora um gatilho psicológico profundo — o desejo de pertencimento e de não perder nada de importante.

A armadilha do FOMO: medo de perder algo

Antes de mais nada, o FOMO é o sentimento de ansiedade social gerado pela percepção de que os outros estão vivendo experiências mais interessantes, divertidas ou(e) gratificantes — viagens, encontros, conquistas, compras — e de que nós estamos “ficando para trás”. Além disso, nas redes sociais, esse medo é alimentado constantemente: a cada nova imagem, história ou post de alguém aparentando desfrutar da vida, surge em nós a sensação de exclusão ou insuficiência.

Contudo, essa sensação de “falta” ou de “quase lá” nunca se resolve — pois o feed sempre traz algo novo, prometendo satisfação futura. Portanto, ficamos presos num ciclo de comparação constante, o que gera insatisfação, desejo de mais e angústia existencial.

Antes de tudo, o FOMO não é uma simples curiosidade — muitas vezes, ele se manifesta como ansiedade, insegurança e até mesmo depressão, especialmente quando associado ao uso intenso de mídias sociais. Além disso, pesquisas recentes apontam que essa sensação está ligada a problemas de sono, baixa autoestima e estresse emocional. O Globo

Como o scroll infinito e o FOMO se reforçam mutuamente

Antes de mais nada, o scroll infinito funciona como combustível para o FOMO: quanto mais conteúdo visualizamos, mais oportunidades percebemos de estar “perdendo algo”. Além disso, a falta de pausas e a fluidez contínua do feed impedem que tenhamos tempo real de refletir sobre o que estamos consumindo — e sobre como nos sentimos em relação a isso.

Contudo, essa disponibilidade constante de informação e “o que os outros estão fazendo” costuma gerar uma falsa sensação de urgência social: “se eu não estiver atento agora, posso perder algo valioso”. Portanto, muitas pessoas desenvolvem um hábito compulsivo de “checar” o feed, mesmo sem objetivo, buscando alívio ou sensação de pertencimento — ainda que temporária.

Antes de tudo, quando o corpo e a mente passam a depender dessa checagem constante, os efeitos na saúde psicológica começam a aparecer. A sensação de “não dar conta” de acompanhar tudo, de sempre estar atrasado ou de nunca “ter vivido o suficiente”, alimenta a ansiedade e o sentimento de inadequação.

Evidências recentes: o impacto na saúde mental

Antes de tudo, um levantamento publicado recentemente por um portal de notícias alertou que o scroll infinito pode ser comparado a um “cigarro digital”: ou seja, algo aparentemente inofensivo, mas que pode comprometer seriamente a saúde mental a longo prazo. UAI

Além disso, outro veículo especializado em tecnologia e comportamento digital publicou que o uso excessivo dessa funcionalidade gera um “preço da atenção”: aumento da ansiedade, diminuição da concentração, sensação de tempo perdido e dificuldade de desconectar, mesmo em momentos de descanso. Consumidor Global

Contudo, vale destacar também os relatos de especialistas da área da saúde mental que relacionam o FOMO com problemas como privação de sono, estresse crônico e diminuição da autoestima — especialmente entre jovens que usam redes sociais com intensidade. O Globo

Por que a gente sente que “falta algo” mesmo vendo tudo

Antes de mais nada, o mecanismo por trás desse paradoxo está no funcionamento do sistema de recompensa do cérebro. Além disso, ao deslizar pela tela, cada nova imagem ou post ativa uma expectativa de satisfação, de pertencimento ou de desejo — mas a maioria dessas satisfações é superficial e efêmera.

Contudo, ao contrastar constantemente nossa vida com as “melhores partes” dos outros, criamos uma imagem distorcida da realidade. Portanto, a comparação se torna inevitável, e com ela o sentimento de insuficiência, vazio ou fracasso — mesmo que nossa vida real tenha momentos positivos.

Antes de tudo, outro ponto fundamental é que a ausência de pausas — proporcionada pelo scroll infinito — impede o processamento emocional. Ou seja, a mente não tem tempo de assimilar experiências, refletir, descansar ou apenas “ser”. Dessa forma, perdemos a capacidade de viver o presente com profundidade, alimentando a sensação de que “nada foi vivido de verdade”.

Quando o scroll infinito vira ansiedade: sinais comuns

Antes de mais nada, vale observar alguns sinais que podem apontar que o uso das redes sociais está deixando de ser saudável:

  • Além disso, a perda frequente da noção do tempo, ficando horas rolando o feed sem perceber.
  • Contudo, a sensação de angústia, inquietação ou culpa ao ficar sem celular ou sem conexão.
  • Portanto, a dificuldade de concentração em tarefas cotidianas, trabalho ou estudos, mesmo após “dar uma olhadinha rápida”.
  • Além disso, sentimentos de inadequação, inferioridade ou frustração ao comparar a própria vida com a dos outros nas redes.
  • Contudo, há redução da qualidade do sono, por uso noturno excessivo ou preocupação com o que está acontecendo no feed.

Antes de tudo, esses sinais não devem ser ignorados — pois podem indicar que o scroll infinito e o FOMO deixaram de ser hábitos neutros e se tornaram gatilhos de ansiedade e sofrimento.

Caminhos para reduzir o impacto: como retomar o controle emocional

Antes de mais nada, é importante cultivar o autocontrole e a consciência sobre os próprios hábitos digitais. Além disso, definir limites claros, como horários para abrir redes sociais, tempo máximo de uso por dia ou dias da semana sem redes, pode ajudar a quebrar o ciclo compulsivo.

Contudo, também é fundamental resgatar momentos de silêncio, lazer e presença real: estar com amigos, caminhar, ler, pintar, meditar — permitir que a mente desacelere e sinta sem comparação. Portanto, valorizar o que você viveu e sentiu — não o que você viu — é um passo essencial para fortalecer a saúde emocional.

Antes de tudo, para quem sente que o uso já está comprometendo o bem-estar, procurar apoio terapêutico pode ser importante. Nesse contexto, um olhar profissional — como o da psicóloga Brunete Gildin — pode ajudar a identificar padrões emocionais, resgatar o autoconhecimento e promover práticas de autocuidado.

Como a Psicologia Gestalt pode ajudar no enfrentamento do scroll infinito e do FOMO

Antes de mais nada, a Gestalt-Terapia oferece um caminho profundamente eficaz para lidar com os efeitos emocionais do scroll infinito e do FOMO porque coloca o foco na consciência do momento presente

Ao trabalhar o awareness, o paciente passa a perceber, com mais clareza, os impulsos automáticos que o levam a rolar o feed, comparar-se com os outros ou buscar validação digital. Portanto, essa consciência permite que escolhas mais saudáveis sejam feitas — sem culpa, sem rigidez, mas com presença e responsabilidade afetiva.

Além disso, a Gestalt propõe que a pessoa perceba como se sente ao usar as redes, em vez de ficar presa ao que “deveria” sentir ou ao que os outros aparentam viver. Contudo, quando o paciente consegue identificar sensações como ansiedade, vazio, tédio ou desconforto que surgem antes de pegar o celular, ele desenvolve a habilidade de interromper padrões automáticos e criar novos modos de se relacionar com a tecnologia. 

Portanto, a psicóloga Brunete Gildin pode ajudar o paciente a explorar esses ciclos, trabalhando figura e fundo, para compreender o que realmente está pedindo atenção internamente.

Por fim, a Gestalt-Terapia fortalece o senso de autenticidade e completude. Antes de tudo, ao resgatar a capacidade de viver experiências reais com profundidade — em vez de apenas observar as experiências dos outros — o paciente recupera contato consigo mesmo e diminui a dependência emocional das redes sociais. Além disso, o processo terapêutico estimula a autonomia, o autocuidado e o reconhecimento das próprias necessidades, reduzindo significativamente o impacto psicológico do FOMO. Dessa forma, a psicóloga Brunete Gildin pode acompanhar o paciente na construção de uma relação mais presente, integrada e saudável com o mundo digital e com a própria vida.

 

Psicóloga Clínica Online Brunete Gildin: reconstruindo uma relação saudável com o digital

Antes de mais nada, o scroll infinito e o FOMO não são apenas “modismos digitais” — eles correspondem a profundos gatilhos psicológicos que afetam a forma como percebemos a nós mesmos e o mundo. 

Ao despertar a sensação constante de que estamos perdendo algo, essas dinâmicas alimentam ansiedade, insatisfação e uma busca infinita por validação externa.

Contudo, é possível retomar o controle. Portanto, ao compreender os mecanismos por trás desses comportamentos e praticar escolhas conscientes, podemos restabelecer uma relação equilibrada com as redes sociais e com a tela do celular. 

Antes de tudo, trata-se de recuperar a própria atenção, o próprio tempo e, sobretudo, a própria vida — com real profundidade, presença e significado.

Finalmente, a psicóloga Brunete Gildin reforça que é fundamental resgatar o valor do aqui e agora, da experiência vivida e da autoconsciência — especialmente num mundo digital que tenta nos empurrar para o infinito sem pausas.

Psicóloga Clínica Online Brunete Gildin – Contatos

WhatsApp: (11) 9 8477-6964

E-mail: agendamento@brunete.com.br

Horários: Seg-Qui: 10:00 – 21:00. Sex: 12:00 – 16:00

Vídeo Brunete Gildin


Posts relacionados:

Expectativas vs. Realidade: pressão social por felicidade, a frustração por metas não atingidas

Roda de Balanço e Autoavaliação

Relacionamentos e Apego

Dicas de Produtividade “Anti-Padrão”

Dezembro Vermelho: combate e prevenção ao HIV/AIDS e outras ISTs