O sentimento de estar só deriva de uma solidão que se instala, ainda que você esteja acompanhado. Ela não encontra força no mundo exterior, mas na interioridade do ser. E aí está o seu traço mais forte. Aqueles que a vivenciam, por não saber exatamente como surge, não dispõem dos meios para mandá-la embora. Seu fruto quase sempre é um vazio, um isolamento que tolhe a criatividade, o ânimo e a significado existencial. Em algumas pessoas, esse sentimento está oculto por uma postura expansiva, sempre sorridente, de uma fala prolixa e de alto tom. Um esforço descomunal em ocultar dos outros e de si mesmo que, embora entre muitos, não encontra similaridade entre os que o cercam. Nesse sentido, a solidão pode ganhar contornos patológicos que merecem o devido cuidado e atenção.
Já a condição de ficar sozinho derivada de intencionalidade e é chamada de solitude. Ela é fruto de uma vontade do ser, que busca encontrar consigo, ouvir-se, contemplar-se. Apenas na solitude somos capazes de exercitar a individualidade que nos é própria, e esses momentos são oportunos e necessários. Externamente, o indivíduo parece estar solitário, mas ele tem a companhia de si mesmo.
No final, a realidade é que você nunca está sozinho como pensa. Pense nisso!!
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