Crise de choro sem motivo - Brunete Gildin Psicóloga Clínica: está chorando sem motivo? A terapia Gestalt pode te ajudar a melhorar!

Crise de choro sem motivo

Preciso de ajuda emocional, mas não sei por onde começar

Quando a vida pesa

Logo de início, reconhecer que se precisa de ajuda emocional já é um passo corajoso. E então, se você se pergunta “por onde começo?”, saiba que não está sozinho. 

A psicóloga Brunete Gildin preparou este post pensando em quem sente o peso das emoções, a insegurança de dar o primeiro passo e a vontade de reencontrar equilíbrio.

Nos dias atuais, dados recentes mostram que a busca por apoio emocional não é apenas um tema individual, mas uma necessidade coletiva. Por exemplo, uma pesquisa mostrou que uma em cada quatro pessoas no Brasil já pensou em suicídio — o que reforça o valor de conversar com alguém de confiança e de buscar ajuda profissional. Agência Brasil

 

Assim, cabe compreender como esse caminho pode começar — e você verá, a seguir, orientações, reflexões e sugestões práticas para iniciar essa jornada com acolhimento e clareza.

Por que sentimos que “algo está errado”?

Primeiramente, é importante reconhecer sinais: dormir mal, sentir irritação constante, tristeza sem causa aparente, ansiedade que paralisa, sensação de vazio ou esgotamento emocional.

 

Além disso, no ambiente escolar do Brasil, estudos apontam que professores estão especialmente vulneráveis: por exemplo, dados indicam que muitos professores brasileiros sofrem de ansiedade e depressão em função de condições de trabalho desgastantes. Pepsic

Logo depois, podemos ver que não se trata apenas de “estar triste”, mas de um conjunto de sintomas que merecem atenção. E assim, esse momento em que “algo está errado” pode ser o gatilho para buscar ajuda. Nesse sentido, saber que o sentimento é legítimo ajuda a evitar o autojulgamento.

Passo a passo: como começar a buscar ajuda

1. Reconhecer e nomear o que se passa

Primeiro de tudo, pare e registre para si mesmo — mesmo informalmente — o que está sentindo. Por exemplo: “estou cansado emocionalmente”, “não me sinto feliz mais”, “ansiedade me domina”.

 

Depois, anote as mudanças recentes na rotina: sono, apetite, relações, trabalho, lazer.

 

Finalmente, perceba que esse reconhecimento não é fraqueza — é sinal de que você está prestando atenção em si.

2. Conversar com alguém de confiança

Em seguida, escolha uma pessoa de seu círculo ao qual você confia (amigo, parceiro, familiar) e diga algo como: “Tenho sentido algo que me preocupa, não sei exatamente o que é, mas quero conversar”.
Além disso, essa conversa ajuda a externalizar o que está preso, a ouvir reflexões diferentes e a sentir que não está sozinho.
De fato, especialistas afirmam que “quebrar o silêncio ajuda a prevenir suicídios”. Agência Brasil

3. Entender que “ajuda profissional” não é apenas tratamento extremo

Logo, muita gente associa “terapia” ou “psicólogo” a situações extremas — mas não precisa ser assim. A ajuda emocional pode começar com algo simples: uma avaliação, uma sessão de acolhimento, uma conversa para entender.

 

Além disso, ao procurar um(a) psicólogo(a) como Brunete Gildin, você busca um ambiente seguro, ético e confidencial para explorar o que está vivendo.

 

Portanto, ver a ajuda como algo natural, não urgente ou dramático, pode diminuir o medo de “dar o primeiro passo”.

4. Agendar a primeira sessão

Logo após decidir, pesquise profissionais confiáveis. Verifique formação, abordagem e se você sente acolhimento.

 

Depois marque sua primeira sessão e prepare-se: pense sobre os temas que deseja abordar, sem cobrança para “ter tudo pronto”.

 

Além disso, lembre-se: a primeira sessão muitas vezes é para você conhecer o profissional, entender a abordagem e sentir se há identificação.

5. Estabelecer expectativas realistas

Então, é importante saber que terapia não é um “conserto rápido”. É um processo de autoconhecimento, de mudança de padrões e de construção de novos recursos emocionais.

 

Por exemplo: paciência, prática e autocompaixão são essenciais.
E assim você reduz a frustração de esperar “resolver tudo em uma vez”.

O que você pode conversar nas sessões iniciais

a) Relato da situação atual

Você pode narrar o que sente, desde quando, como se intensifica e o que já tentou.
Além disso, pode mencionar medos, dificuldades no trabalho ou relações, padrões de pensamento negativos.

b) Histórico de vida e emoções

Logo depois, o(a) psicólogo(a) pode pedir mais sobre sua história: infância, família, traumas, fases da vida.
Isso ajuda a mapear como as emoções se formaram, onde foram aprendidas e como se mantêm.

c) Análise de padrões e gatilhos

Então, vocês podem explorar juntos: quais situações ativam seu sofrimento emocional? Quais pensamentos surgem? Quais comportamentos repetidos?
Por exemplo: “Quando estou no trabalho e sinto que não dou conta, fico ansioso”, “Quando volto pra casa exausto, me fecho e durmo mal”.
Esse tipo de exame cria consciência, que é o primeiro passo para mudança.

d) Definir pequenos objetivos de cuidado

Finalmente, podem definir juntos metas simples: dormir ao menos 7h, fazer pausa no trabalho, falar com alguém quando a ansiedade vier, praticar respiração.
Além disso, metas menores diminuem a sensação de “preciso fazer tudo” e aumentam a sensação de progresso.

Por que a ajuda emocional importa — além do “me sinto mal”

Em primeiro lugar, cuidar das emoções tem impacto direto no corpo: sono, imunidade, dores físicas, alimentação.
Em segundo lugar, no trabalho e nas relações, quando você está bem emocionalmente, a qualidade de vida melhora.
Você contribui de forma mais saudável, com mais energia e foco.
Estatísticas mostram que no Brasil, as licenças por transtornos mentais dobraram em dez anos — o que reforça a relevância de agir. Agência Brasil

Logo, cuidar das emoções não é luxo — é necessidade humana fundamental.

Barreiras comuns ao buscar ajuda — e como superá-las

Medo de ser “fraco”

Muitas pessoas acreditam que “quem procura ajuda não aguenta”. Contudo, como Brunete Gildin frequentemente destaca, a força está em reconhecer o que está além sozinho.
Dessa forma, redefinir “força” como “capacidade de buscar apoio quando necessário” é libertador.

Custo ou tempo

Por vezes a pessoa pensa “não tenho tempo”, “não posso pagar”. É importante lembrar: existem profissionais com valores ajustados, ou até atendimentos online. E reservar uma hora para si pode parecer “investimento” — porque o retorno é melhor qualidade de vida.
Além disso, você pode conversar com o profissional sobre frequência e valores antes de se comprometer.

“Não sei o que dizer”

Antes da sessão, pode parecer que não se tem tema para discutir. Mas é suficiente chegar com a vontade de entender — você não precisa ter tudo pronto.

Quando ajuda adicional pode ser necessária

Se você percebe que:

  • Os sintomas pioram — por exemplo, pensamentos de morte ou suicídio
  • Há uso de substâncias para “lidar” com as emoções
  • Há isolamento social intenso ou mudanças bruscas no funcionamento diário

Então é importante considerar um plano ampliado de cuidado — e relatar isso à profissional. A atuação de Brunete Gildin poderá incluir encaminhamentos, convênios entre terapias e outros profissionais, ou mesmo colaboração com outras redes de apoio.

Dicas práticas para o dia a dia enquanto a terapia caminha

  • Primeiramente, inclua pausas curtas de respiração consciente no seu dia.
  • Depois, registre em diário (mental ou escrito): como me sinto hoje? O que me ajudou?
  • Em seguida, conecte-se com alguém de confiança semanalmente e compartilhe como está.
  • Além disso, estabeleça um pequeno hábito semanal de autocuidado: caminhar, ouvir música, desenhar, meditar.
  • E por fim, celebre qualquer avanço, mesmo que pequeno — o cuidado emocional merece reconhecimento.

Dar o primeiro passo já é mover-­se

Enfim, se você está pensando: “Preciso de ajuda emocional, mas não sei por onde começar”, esse post foi criado para acolher esse momento. 

A psicóloga Brunete Gildin reafirma que o início não exige perfeição — apenas desejo de explorar o que acontece dentro de você.

Se desejar, posso preparar também um guia imprimível (check-list) para levar à primeira sessão ou um áudio de suporte para antes de buscar ajuda. Ficarei feliz em colaborar. ( pode retirar isto ou me passar o guia…obrigada)

Como a Gestalt entende uma crise de choro aparentemente “sem motivo”

1. O choro é uma figura emergindo do fundo (campo)

Na Gestalt, emoções não surgem do nada.
Elas emergem de um campo composto por:

  • experiências passadas inacabadas,
  • tensões atuais,
  • relações,
  • necessidades não atendidas,
  • sobrecarga,
  • ajustes que você faz para sobreviver emocionalmente.

Às vezes o que está no fundo finalmente ganha força para virar figura — e aparece como choro.

Por isso parece “sem motivo”:
o motivo não é racional, é fenomenológico.

2. O choro é um movimento interrompido tentando se completar

A Gestalt vê emoção como energia em movimento.

Quando você engoliu algum sentimento lá atrás (medo, raiva, tristeza, frustração, cansaço…), essa energia ficou retida. Em algum momento, o organismo tenta liberar.

A crise de choro é o corpo dizendo:

“Agora eu consigo completar aquele movimento que ficou congelado.”

3. É um colapso das defesas de contato

Na Gestalt, todos nós criamos modos de nos proteger:

  • racionalizar,
  • se ocupar demais,
  • endurecer,
  • evitar pensar,
  • segurar no corpo (travar maxilar, ombros, respiração curta).

Quando essas defesas ficam exaustas, vem o transbordamento.

É como se o organismo dissesse:
“Não dá mais para segurar assim.”

O choro vira válvula de escape.

4. O choro sem motivo é um pedido do organismo por contato

Contato = perceber-se, sentir-se, reconhecer-se.

Quando o choro aparece do nada, muitas vezes é porque:

  • você está desconectado de si há tempos,
  • está vivendo no automático,
  • está ficando maior por dentro do que consegue nomear,
  • há uma sensação de “quebra” entre corpo e mente.

O corpo chora para tentar restaurar contato.

5. Pode ser tristeza sim, mas também pode ser:

  • alívio não reconhecido,
  • exaustão emocional acumulada,
  • raiva engolida por anos,
  • medo paralisado,
  • sensação de solidão não dita,
  • ansiedade reprimida,
  • frustração repetida,
  • necessidade de pausa.

Na Gestalt, o choro nunca é só choro.
É uma experiência pedindo espaço.

O que a Gestalt faz clinicamente nesses casos?

 1. Traz você para o aqui-agora

O terapeuta não pergunta “por quê?”, mas:

  • “Como está sendo?”
  • “O que você sente no corpo agora?”
  • “Onde essa emoção toca?”
  • “O que acontece se você permitir esse choro só por um instante?”

Isso permite que a emoção se complete com segurança.

 2. Dá espaço para a emoção se expressar sem censura

A Gestalt não tenta controlar o choro.
Ela dá campo para ele existir.

E é nesse espaço que aparecem:

  • imagens,
  • memórias,
  • emoções esquecidas,
  • insights corporais,
  • palavras que você nem sabia que tinha.

3. Observa como você interrompe o choro

Isso revela muito:

  • prender a respiração,
  • desviar o olhar,
  • rir,
  • se encolher,
  • se justificar.

Cada interrupção mostra como você aprendeu a não sentir — e isso muda muita coisa.

4. Ajuda a nomear a necessidade

Toda emoção carrega uma necessidade:
apoio, descanso, limite, validação, expressão, pertencimento…

Quando você descobre qual é, o choro perde o caráter caótico e vira algo compreensível.

Psicóloga Clínica Online Brunete Gildin – Contatos

WhatsApp: (11) 9 8477-6964

E-mail: agendamento@brunete.com.br

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