Ansiedade: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento - Brunete Gildin: entenda o que é ansiedade e como você pode tratar!

Ansiedade: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento

Ansiedade: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento

Seja bem-vindo ao blog da Psicóloga Clínica Online Brunete Gildin. Neste post, você encontrará informações completas e claras sobre ansiedade — o que ela representa, quais são os sinais mais comuns, suas principais modalidades, o que pode desencadeá-la e quais caminhos terapêuticos costumam ser efetivos.

Além disso, traremos referências a notícias recentes para demonstrar como o tema tem sido presente na mídia e no cotidiano.

Lembre-se: conhecer é o primeiro passo para lidar melhor — e, caso identifique algo preocupante em si ou em alguém próximo, procure ajuda profissional.

O que é ansiedade?

Ainda que pareça abstrato, a ansiedade é uma resposta natural do organismo diante de situações percebidas como perigosas ou exigentes.
Todavia, ela deixa de ser benéfica quando ultrapassa certos limites e passa a interferir no funcionamento da vida diária.
Basicamente, trata-se de um estado de apreensão, tensão ou medo antecipatório, que prepara o corpo para reagir.
Nesse sentido, a ansiedade pode ser vista como um mecanismo de alerta — em pequenas doses, pode até ser útil —, mas quando exagerada ela se torna patológica.

Por conseguinte, o reconhecimento precoce da ansiedade fora do padrão pode evitar que ela evolua para transtornos mais graves.
Aliás, conforme apontado em reportagem da Rádio USP, casos de ansiedade não tratados podem evoluir para complicações maiores na esfera da saúde mental. Jornal USP
Desse modo, é essencial saber identificar os sinais para buscar intervenção adequada.

Sintomas da ansiedade

De imediato, é importante destacar que a ansiedade manifesta-se em níveis físico, emocional, cognitivo e comportamental.
Assim, cada pessoa pode perceber diferentes combinações de sintomas.
Veja alguns dos mais frequentes:

Sintomas físicos

  • Batimentos cardíacos acelerados (taquicardia)
  • Respiração curta, sensação de falta de ar
  • Tremores ou agitação corporal
  • Suor excessivo
  • Tensão muscular (especialmente no pescoço, ombros, costas)
  • Dores no peito ou desconforto estomacal
  • Tontura, sensação de desmaio
  • Náuseas ou sensação de “frio na barriga”

Sintomas emocionais e cognitivos

  • Preocupação excessiva com o futuro
  • Pensamentos catastróficos (antecipar o pior)
  • Medo constante, inquietação
  • Dificuldade de concentração
  • Irritabilidade, nervosismo
  • Sensação de estar “fora de controle”

Sintomas comportamentais

  • Evitação de situações que geram ansiedade
  • Agitação, caminhar de um lado para outro
  • Necessidade de verificar ou confirmar constantemente
  • Transtornos do sono (insônia, sono leve, despertares frequentes)
  • Isolamento social ou retraimento

Quando a intensidade ou a frequência desses sintomas ultrapassa limites toleráveis, passa a haver prejuízo no convívio social, no trabalho, nos estudos ou nas relações afetivas.

Tipos de ansiedade / Transtornos de ansiedade

Aliás, é comum que se use “ansiedade” como termo genérico, mas na psicologia e na psiquiatria ela costuma se manifestar em diferentes tipos ou transtornos específicos.
A seguir, os mais reconhecidos:

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Nesse caso, a preocupação é constante e difusa, sem foco definido — a pessoa teme “de tudo”, mesmo sem um motivo concreto.
O estado de tensão é contínuo e afeta múltiplas áreas da vida (saúde, trabalho, família etc.).

Transtorno de Pânico

Caracteriza-se pela ocorrência de ataques de pânico inesperados, que envolvem medo intenso e sintomas físicos intensos (falta de ar, dor no peito, sensação de morte iminente).
Após um episódio, pode haver medo de novo ataque, gerando evitamento.

Fobia específica

Trata-se do medo irracional e excessivo de um objeto ou situação específica (alturas, aranhas, voar, injeções etc.).
A pessoa pode evitar ativamente aquilo que teme, mesmo que reconheça que o medo é desproporcional.

Fobia social (ou transtorno de ansiedade social)

Caracteriza-se pelo medo excessivo de situações sociais ou de desempenho (falar em público, interações, ser observado).
O paciente teme humilhação ou julgamento negativo, o que leva ao isolamento ou à evitação dessas circunstâncias.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)

Embora não seja sempre classificado sob “ansiedade” em manuais recentes, muitas pessoas com TOC experimentam intensa ansiedade associada às obsessões (pensamentos intrusivos) e compulsões (rituais) como forma de alívio.

Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)

Surge após uma experiência traumática. A ansiedade emerge na forma de revivência, flashbacks, hipervigilância e evitação de lembranças.

Transtorno de Ansiedade de Separação

Mais comum na infância, mas possível também em adultos, caracteriza-se pelo medo ou angústia intensa diante da separação de figuras importantes (como pais, parceiros).

Outros transtornos, como ansiedade induzida por substâncias ou por condições médicas, também são reconhecidos em contextos clínicos.

Causas e fatores de risco

Com efeito, a ansiedade não surge “do nada” — geralmente há uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais.
Veja os principais:

Fatores genéticos e biológicos

  • Predisposição familiar: quem tem parentes próximos com transtornos ansiosos tende a ter risco aumentado.
  • Desequilíbrios neuroquímicos: neurotransmissores como serotonina, noradrenalina e GABA influenciam os níveis de ansiedade.
  • Alterações hormonais ou condições médicas (problemas na tireoide, uso de substâncias estimulantes, alterações hormonais).

Fatores psicológicos

  • Personalidade ansiosa ou traços como perfeccionismo ou alta autoexigência
  • Baixa autoestima e insegurança
  • Estilo de pensamento negativo ou catastrofista
  • Experiências traumáticas ou adversas na infância
  • Condições de estresse prolongado (sobre carga de trabalho, pressões sociais, crises pessoais)

Fatores ambientais e sociais

  • Situações de insegurança (econômica, política, social)
  • Eventos estressantes da vida (lutos, perdas, desemprego, separações)
  • Exposição contínua a estímulos de tensão (como redes sociais, excesso de notícias negativas)
  • Falta de rede de apoio familiar ou social

Inclusive, é possível observar que no Brasil houve um aumento dos casos de ansiedade entre jovens, com reflexo na mobilização acadêmica e social, como reportado por publicação da USP sobre o tema. Jornal USP
Ademais, o país tem sido apontado como protagonista em uma crise global de ansiedade, conforme também repercutido por veículo VEJA. VEJA

Portanto, o surgimento da ansiedade costuma envolver múltiplas camadas interagindo — não há uma única causa “culpada”.

Quando a ansiedade ultrapassa o limite

Apesar de todo mundo sentir ansiedade em momentos de tensão, o que diferencia o transtorno ansioso é:

  1. Persistência: os sintomas duram semanas, meses ou até mais, com pouca remissão.
  2. Intensidade: os sinais são intensos a ponto de causar sofrimento significativo.
  3. Interferência funcional: a pessoa passa a ter prejuízo em suas atividades diárias (trabalho, relações, lazer).
  4. Incontrolabilidade: mesmo reconhecendo ser “exagero”, a pessoa não consegue controlar as preocupações ou evitar o ciclo.

Caso haja suspeita de transtorno de ansiedade, é fundamental buscar avaliação com profissional de saúde mental, como psicólogo ou psiquiatra.

Tratamento da ansiedade

Todavia, é possível enfrentar a ansiedade — muitos caminhos podem conduzir ao alívio, especialmente quando realizados com orientação profissional.
A seguir, veja as estratégias mais valorizadas:

Terapia psicológica

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): considerada uma das abordagens mais eficazes. Trabalha a reestruturação de pensamentos disfuncionais, técnicas de relaxamento e exposição gradual a situações temidas.
  • A Gestalt-terapia: é uma abordagem psicoterapêutica humanista e existencial que foca no momento presente, promovendo o autoconhecimento e a consciência (awareness) do indivíduo. Ela trabalha na compreensão da pessoa como um todo, integrando o corpo, as emoções, os pensamentos e o ambiente. O objetivo é ajudar o cliente a se tornar mais consciente de si mesmo e a assumir a responsabilidade por suas escolhas e por sua vida. 
  • Terapia de aceitação e compromisso (ACT): foca na aceitação das emoções e no engajamento com valores pessoais.
  • Terapia psicodinâmica ou analítica: pode explorar causas profundas, padrões emocionais, traumas e conflitos inconscientes.
  • Terapia online: uma opção viável para quem prefere ou necessita de atendimento remoto — por isso a Psicóloga Clínica Online Brunete Gildin dedica-se a esse formato, facilitando o acesso para quem está distante ou com agenda apertada.

Medicamentosa (quando indicada)

  • Em alguns casos moderados a graves, pode ser necessário o uso de ansiolíticos ou antidepressivos sob supervisão médica.
  • Os medicamentos ajudam a equilibrar os neurotransmissores e reduzir sintomas intensos que impedem o avanço terapêutico.
  • É importante que o uso seja planejado e monitorado para evitar dependências ou efeitos colaterais.

Estratégias complementares e de autocuidado

  • Exercício físico regular: libera endorfinas e reduz o estresse.
  • Técnicas de relaxamento: como respiração diafragmática, meditação, mindfulness e relaxamento muscular progressivo.
  • Sono de qualidade: manter rotina de sono e higiene do sono (evitar telas antes de dormir, ambiente adequado).
  • Alimentação equilibrada: evitar estimulantes em excesso (café, bebidas energéticas), privilegiar alimentos nutritivos.
  • Tempo para lazer e hobbies: atividades prazerosas reduzem a tensão.
  • Rede de apoio: conversar com amigos, familiares ou grupos de suporte pode aliviar a carga emocional.

Com frequência, uma combinação dessas abordagens oferece o melhor resultado.
Por isso, é fundamental um plano individualizado elaborado por profissionais.

Benefícios do tratamento e prognóstico

Em primeiro lugar, ao buscar tratamento adequado, muitas pessoas conseguem reverter o “descontrole” emocional e retomar sua qualidade de vida.
Ademais, reduzir a ansiedade patológica evita que outros transtornos — como depressão — se instalem, já que a ansiedade prolongada pode agravar a saúde mental global, como alerta artigo da USP. Jornal USP
Além disso, pessoas que seguem acompanhamento tendem a desenvolver maior resiliência, autoconhecimento e capacidade de enfrentamento das demandas da vida.

Em resumo, o prognóstico é positivo quando o transtorno é reconhecido e tratado adequadamente — não se trata de “cura”, mas de convívio saudável com emoções, com menos sofrimento e mais autonomia.

Como identificar se é preciso buscar ajuda

  • Se os sintomas duram semanas ou meses sem melhora
  • Se interferem no desempenho no trabalho, nos estudos ou nas relações
  • Se o sono, apetite ou humor ficam prejudicados
  • Se surgem pensamentos de desespero ou de que não vale mais continuar

Se algum desses sinais estiver presente, é hora de procurar um psicólogo ou psiquiatra.
E justamente por essa razão existe a Psicóloga Clínica Online Brunete Gildin: para oferecer orientação qualificada, remota e com foco humano.

Dicas para lidar no dia a dia

  1. Logo ao acordar, faça 5 minutos de respiração profunda, focando em inspirar e expirar lentamente.
  2. Em seguida, escreva em diário (ou no celular) quais são suas preocupações — externalizar pode aliviar o peso cognitivo.
  3. Durante o dia, faça pausas curtas com alongamentos ou caminhadas leves.
  4. À noite, evite estímulos fortes (notícias alarmantes, redes sociais) antes de dormir.
  5. Se perceber pensamentos catastróficos, pergunte-se: “qual é a probabilidade real disso acontecer?” — desafiar esses pensamentos ajuda a neutralizá-los.

Mesmo com essas ações, lembre-se: não substituem o tratamento profissional, mas ajudam no processo terapêutico.

Brunete Gildin: Ansiedade: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento

Assim sendo, este post abordou de maneira clara e organizada tudo o que você precisa saber sobre ansiedade: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento.
Certamente, ao repetir essa expressão ao longo do texto — e ao reapresentar seu conteúdo de distintas formas — reforçamos sua importância e facilitamos a assimilação.

Do mesmo modo, a Psicóloga Clínica Online Brunete Gildin especializada no espaço virtual, comprometida com o cuidado emocional de quem busca ajuda.

Ademais, ao citar notícias de veículos jornalísticos nacionais, demonstramos como o tema está presente no cotidiano e na mídia, e não apenas em textos técnicos.

Por fim, reforçamos que a ansiedade, quando identificada a tempo e tratada com profissional competente, pode ser enfrentada com sucesso.
Se você reconheceu algo em si mesmo ou em alguém querido, não espere demais: entre em contato com a Psicóloga Clínica Online Brunete Gildin e agende sua consulta.
Cuidar da saúde mental é um ato de coragem — e nenhum esforço de autocuidado está fora de lugar. Obrigada pela leitura! 

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