Expectativas vs. Realidade: pressão social por felicidade, a frustração por metas não atingidas (dinheiro, status, corpo) e a importância de estabelecer metas realistas para o novo ano
Antes de tudo, compreender a relação entre expectativas e realidade é um passo essencial para quem deseja iniciar o próximo ciclo com mais presença e menos cobrança.
Além disso, a pressão social por felicidade perfeita — sempre sorridente, produtiva e bem-sucedida — cria camadas de sofrimento silencioso que muitas vezes não aparecem nas redes sociais. Por isso, este texto traz uma análise profunda sobre metas, frustrações e caminhos mais humanos para construir um novo ano possível.
Naturalmente, este conteúdo foi elaborado para o blog da Psicóloga Gestaltista Brunete Gildin, que convida você a refletir com gentileza e verdade sobre suas experiências.
A pressão social por uma felicidade que não existe
Primeiramente, vivemos um momento histórico em que a felicidade virou um produto. Além disso, ela é apresentada como algo que pode ser comprado: viagens, formatos de corpo, carros, status e produtividade. Contudo, essa narrativa cria um abismo entre o que sentimos e o que achamos que deveríamos sentir.
Posteriormente, matérias como a publicada pelo G1, intitulada “Por que nos sentimos pressionados a sermos felizes o tempo todo?” (https://g1.globo.com), mostram como essa cobrança contínua contribui para ansiedade e sensação de inadequação.
Da mesma forma, a insistência em metas de sucesso absoluto — todas atingíveis, desde que “você queira” — produz culpa quando inevitavelmente falhamos. Finalmente, entender que a felicidade não é um ideal fixo, mas um processo vivo, é fundamental para aliviar a autocrítica.
Quando o ano termina e a frustração chega
Inicialmente, o fim do ano costuma trazer balanços emocionais. Entretanto, muitas pessoas percebem que não alcançaram as metas que haviam idealizado: juntar dinheiro, emagrecer, trocar de emprego, ter mais reconhecimento, encontrar um relacionamento, ter a “vida perfeita”.
Consequentemente, surge um sentimento de fracasso que pesa na autopercepção. Inclusive, conforme noticiado pela Folha de S.Paulo em “Frustração com metas não cumpridas aumenta no fim do ano” (https://www.folha.uol.com.br), essas expectativas irreais são um dos gatilhos emocionais mais comuns em dezembro.
Além disso, como somos bombardeados por comparações inevitáveis nas redes sociais, esse período tende a intensificar a sensação de estar “atrasado” na vida.
As metas que criamos não são realmente nossas?
Primeiramente, é importante perguntar: quem criou as metas que você acha que deveria cumprir?
Além disso, muitas vezes internalizamos desejos que nem são nossos, mas sim da família, da sociedade, da cultura, do desempenho ou da busca por validação externa.
Posteriormente, quando falhamos em realizar objetivos que nunca fizeram sentido de verdade, o sofrimento se amplia. Afinal, perseguimos algo que nunca teve valor pessoal.
De acordo com uma matéria do Estadão, no artigo “Como a cultura da performance molda nossas expectativas exageradas?” (https://www.estadao.com.br), essa desconexão entre desejos genuínos e metas impostas explica boa parte das frustrações contemporâneas.
Metas irreais geram ciclos de autossabotagem
Eventualmente, metas grandiosas demais criam um ciclo de autossabotagem: você promete resultados impossíveis, não consegue cumpri-los e depois se culpa por não ter “força suficiente”. Em seguida, estabelece novas metas igualmente impossíveis e reinicia o ciclo.
Além disso, a comparação com pessoas que estão em estágios completamente diferentes da vida contribui para essa perpetuação da frustração.
Contudo, reduzir expectativas não é desistir: é ajustar a lente para enxergar o que é viável para você, no seu tempo e na sua história.
Como estabelecer metas realistas para o novo ano
1. Primeiro, respeite seu ritmo
Antes de tudo, metas realistas precisam considerar seu contexto atual: disponibilidade emocional, financeira, física e social.
2. Além disso, crie metas pequenas e progressivas
Metas fragmentadas são metas possíveis. Posteriormente, pequenas vitórias fortalecem a autoconfiança.
3. Contudo, mantenha um olhar não punitivo
Caso algo não aconteça, isso diz mais sobre o processo do que sobre quem você é.
4. Finalmente, permita-se ajustar o trajeto
Metas não são prisões. São guias flexíveis que podem ser atualizados conforme você muda.
O papel da auto compaixão diante das metas
Antes de tudo, autocompaixão não é permissividade — é cuidado. Além disso, cultivar autocompaixão permite olhar para suas limitações sem julgamento ou crueldade.
Consequentemente, quando você se trata com mais suavidade, abre espaço para criar metas mais compatíveis com sua energia real.
Finalmente, essa postura possibilita acolher frustrações sem cair na autodepreciação.
Como a Psicologia Gestalt compreende expectativas e frustrações
A seguir, apresento três parágrafos exclusivos sobre como a abordagem Gestáltica — praticada pela Psicóloga Gestaltista Brunete Gildin — apoia esse processo:
Primeiramente, a Gestalt entende que o sofrimento relacionado às expectativas surge quando a pessoa se distancia do “aqui e agora” e se projeta para idealizações futuras. Além disso, quando alguém vive centrado no que “deveria ser”, perde o contato com o que sente, deseja e pode realizar no momento presente.
Portanto, o trabalho terapêutico busca reconectar o indivíduo à sua experiência imediata, diminuindo a pressão interna por desempenhos impossíveis.
Além disso, a Gestalt trabalha com a autorresponsabilidade de maneira não punitiva. Isso significa que o cliente é convidado a observar seus padrões, suas escolhas e suas fronteiras sem julgamento, mas com consciência.
Posteriormente, essa clareza permite identificar metas que façam sentido para sua história pessoal — e não metas impostas por comparações ou pela sociedade. Assim, a terapia possibilita que o processo de mudança seja mais humano, mais real e mais coerente.
Finalmente, na visão gestáltica , frustração não é necessariamente algo negativo: ela é uma oportunidade de contato. Quando a pessoa acolhe a frustração, ela pode transformá-la em aprendizado ao invés de se punir. Dessa forma, a terapia oferece suporte para ressignificar fracassos e entender que eles fazem parte do crescimento.
Consequentemente, o próximo ano pode ser construído com mais autenticidade, consciência e menos rigidez — exatamente o que a Psicóloga Gestaltista Gestaltista Brunete Gildin orienta em sua prática clínica.
Como se libertar da ditadura da felicidade
Primeiramente, desconfiar da felicidade perfeita é um ato político e emocional.
Além disso, reconhecer que tristeza, dúvida e insegurança fazem parte da vida abre espaço para uma existência mais verdadeira.
Posteriormente, ao validar todos os sentimentos — e não apenas os “bonitos” — você consegue estabelecer metas mais completas e reais.
Finalmente, dar-se permissão para sentir é um dos passos mais terapêuticos para começar um novo ciclo.
O novo ano pede presença, não perfeição
Antes de tudo, o novo ano não precisa ser extraordinário. Além disso, ele não precisa ser revolucionário, ousado ou impecável.
Posteriormente, se você conseguir estar mais presente, já terá feito muito.
Consequentemente, metas menores, mais humanas e mais alinhadas com sua realidade terão mais chances de se concretizar.
Finalmente, sua vida não é uma corrida; é um processo vivo e único.
Psicóloga Clínica Online Brunete Gildin
Em resumo, expectativas irreais e metas rígidas criam sofrimento porque nos afastam de quem realmente somos. Entretanto, quando acolhemos nossa história, nosso ritmo e nossas possibilidades, conseguimos construir um caminho mais autêntico.
Ao longo de todo esse processo, a orientação da Psicóloga Gestáltica Brunete Gildin pode ser um recurso fundamental para quem deseja iniciar o ano com mais consciência, leveza e presença.
Se você deseja transformar o próximo ano em um espaço possível — e não perfeito — lembre-se: você não precisa caminhar sozinho. A Gestalt pode ser o caminho para esse reencontro com você mesmo.
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